Nestes tempos de crise, todas as sugestões para se poupar - alguns cêntimos que sejam – são sempre bem-vindas.
Assim, vamos transcrever algumas “dicas” que permitirão poupar no consumo do combustível da nossa viatura automóvel.
Atropelar alguns mitos…
A doutrina da Academia Brisa de Condução desmonta várias ideias feitas.
- As mudanças devem ser engrenadas de ouvido, por exemplo. Em vez da audição é melhor fiar-se na visão. Nas viaturas a diesel deve agir quando o conta-rotações está entre as mil e as duas mil (nos carros mais novos o computador de bordo já indica o instante de engrenar a mudança).
- Outro mito: deve deixar-se aquecer o motor. Não é verdade. O ralenti só fará gastar combustível.
- Usar o ponto-morto nas descidas é mais um chavão; contudo, nos veículos com tecnologia mais avançada basta tirar o pé do acelerador para o consumo ser quase zero (a injecção de combustível é cortada).
- Uma quarta máxima a rever: a solução está no andar devagar. Para os formadores importa mesmo é evitar as paragens (mantendo uma velocidade o mais constante possível) e circular com as mudanças mais altas engrenadas.
- Por fim, os consumos indicados pelas marcas são inatingíveis. É difícil, de facto, pois há testes em laboratório e a estrada real é outra coisa… Mas uma condução bem planeada e cuidada pode dar resultados do outro mundo. Numa formação, um funcionário da Brisa alcançou a média de 3,1 litros de diesel aos 100 quilómetros.
KIT do Econdutor
Não aqueça o motor – deve meter-se ao caminho imediatamente após ligar o motor. Numa hora ao ralenti some-se meio litro de combustível.
Acelerar suavemente – evite as acelerações bruscas e faça uma condução o mais constante possível. E modere a velocidade: de 120km/h para 80km/h, por exemplo, pode poupar até 30% de combustível.
Usar mudanças mais altas – opte por baixas rotações: se puder usar a 5ª não vá em 4ª. Neste caso poupará até 10%.
Travar com o motor – sempre que possa (e isso acontece amiúde), trave com o motor e dê folga ao travão.
Jogar na antecipação – Mantenha distâncias de segurança e tente prever as manobras dos outros (sem excessos de confiança). Ganhará tempo e espaço para as suas.
Lembrar-se sempre do óbvio – por vezes é o mais difícil, mas faça um esforço redobrado.
Fonte: Jornal Expresso – 28.07.2012
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